quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Outra Teoria Rapidinha (mas não tão...)

Sem querer discutir com Einstein, Carl Sagan ou mesmo com os criadores do filme "De Volta Para o Futuro", que eu gosto muito mesmo. O lance é que após um bom tempo analisando as possibilidades de se viajar no tempo, eu concluí que Deus, muito astuto, não nos permite viajar no tempo por uma razão muito simples. Se existe alguma relação entre tempo e espaço, no momento que o viajante temporal avançar ou voltar no tempo (segundo Einstein "voltar" já é mais difícil) ele muito provavelmente vai estar fora do planeta, por uma razão única, a Terra, bem como todo o sistema solar estão em constante movimento pelo espaço, portanto quando o viajante "chegar" a seu destino temporal o planeta já estará em uma outra posição em relação à aquela que estava quando ele "partiu". Em outras palavras o nosso sujeito vai estar em algum lugar do espaço, precisamente no mesmo quadrante de onde partiu e nosso planetinha já vai estar longe dalí. Portanto aí está mais uma equação a ser realizada. Viajar to tempo pode não ser impossível, mas adivinhar onde o viajante vai estar (em relação à Terra) me parace um pouquinho mais complicado...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Convenientemente Inconveniente

Não foi ontem, mas eu me lembro muito bem dos meus tempos de criança quando eu me imaginava dirigindo um carrão falando ao telefone. Era ume delícia assistir seriados americanos to tipo Magnum, Casal 20 e outros que os personagens faziam chamadas dos assentos de seus veículos para qualquer parte do mundo. Era tudo que eu queria, um telefone instalado no carro, desta maneira as pessoas me encontrariam em trânsito ou em casa, em caso de um problema qualquer poderíamos chamar alguém para ajudar. Mas só!

O lance é que a coisa fugiu mesmo de controle, a 25 anos atrás seria difícil de imaginar que um aparelho do tamanho de um maço de cigarros (ou menor) pudesse ser tão popular e barato que até as crianças em idade pré escolar tivéssem os seus, ou mesmo o porteiro do seu prédio pudessem usá-lo para chamar qualquer parte do mundo a qualquer hora… É isso mesmo, o porteiro do prédio que deveria estar cuidando das suas tarefas, neste exato instante está falando sobre o Coríntians com o primo dele que é motorista de caminhão que carrega uma quantidade enorme de combustível atráves deste lindo aparelhinho que toca música, tira foto, manda e recebe e-mail, tem telinha colorida e até joguinhos. Enquanto isso duas senhoras estão sendo rendidas por um bandido no elevador do edífício onde ele trabalha, na sua frente um monitor de TV mostra tudo ao vivo, mas ele não está prestando atenção, do outro lado da linha o motorista não percebe, mas um dos pneus do tanque que ele está puxando vem se desfazendo pelos últimos 10 kilometros, deixando um rastro de restos de borracha e fumaça que são extremamente perigosos para a segurança nas estradas.

O fato é que este admirável equipamento vem sendo utilizado sem o menor discernimento por todos os lados, é gente falando na mesa do restaurante, no elevador com outras pessoas, no cinema, no velório, e até dirigindo, o que diga-se de passagem é tremendamente perigoso. Quem fala no telefone ao volante, na minha opinião, deixa a impressão de que aquela ligação é mais importante que tudo que está ao seu redor, incluindo a vida das pessoas que passam por alí. É como se a pessoa dissesse que você, seu horário, sua família, seu passageiro, sua vida não vale nada pra ela, o que importa de veradade é esta ligação. Será que o calor das relações não tem sido abrandadas pelo celular? Será que uma ligação é mais importante que a vida de outras pessoas? E a pergunta final, porque a policia, tão preocupada com limítes de velocidade criados com pouco critério, janelas encobertas com película escura (o que de fato protege a sua privacidade) e outras coisas de menor importância não se preocupam em multar as pessoas que passam horas ao telefone celular enquanto dirigem? A resposta é simples, primeiro porque o loby das companhias telefonicas é tão forte que impede que a lei seja fiscalizada e segundo, porque os próprios policiais adoram um bate papo no telefoninho.

Ainda existe um aspecto bastante inconveniente que não pode ser esquecido. A falta de privacidade causada pelo telefone celular. Digamos que você esteja atrás de um pouco de paz e alguém liga para você. Se você atende aí se foi a sua paz, se você não atende a pessoa que o chama se sente imediatamente rejeitada porque pensa que você não a atendeu de propósito. O fato é que todos imaginamos que a outra pessoa esteja sempre em poder do celular, o que no meu caso nem sempre é verdade.Como um bônus do meu ADD tenho um problema gravíssimo de esquecer coisas por todas as partes e o celular é uma delas, seja em casa, no restaurante ou dentro do carro.

Como solução para os problemas causado pelo convenientemente inconveniente celular então sugiro que as companhias voltem no tempo e recolham todas as unidades móveis e instalem celulares nos carros, desta maneira nós nunca vamos perdê-los, se você não for encontrado é porque não estava no carro e nem em casa e instalado da maneira correta o aparelho não funcionaria com o veículo em movimento, assim teríamos que dar sempre uma paradinha para fazer uma ligação.

É claro que você que ama o telefone celular e leu isso até aqui deve estar me odiando mortalmente…Então façamos o seguinte, como um presente ofereço um dia inteiro de passeios de limousine por Miami e Fort Lauderdale, só assim você vai poder constatar o número de vezes que sou cortado, fechado e esquecido no semáforo atrás de alguém que acha que a minha vida é um lixo e que tenho que esperar aquela ligação super importante acabar…

Desculpem o desabafo, é que ao invés de uma ligação eu prefiro um abraço!

Ps. Me perdoem as pessoas que usam aquele besouro no ouvido, mas aquilo é mesmo ridículo!




segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Momento Olímpico

Sem Palavras

terça-feira, 29 de julho de 2008

Uma Teoria Rapidinha

Quer uma prova de que tudo é cíclico e no final dá certo?



-Nos anos 70 os rapazes se casavam com as moças e quando a coisa já não funcionava muito bem o casal pedia um "desquite" e apartir daí as pessoas passavam a olhar o casal com outros olhos, hoje em dia nem o tal do "desquite" existe mais e a turma casa e se separa numa boa, tá tudo certo.


-Nos anos oitenta a gente olhava aqueles caras esquisitões que usavam rímel e um batonzinho bem discreto como quem olha um extra terrestre, hoje o cara além de toda a maquiagem ainda colocou peito e extraiu o pipiu e a gente adora ver eles no "bas fond" cheios do "equê", tá tudo certo. (Não sabe o que as duas palavrinhas significam? Pergunte para um deles que eles vão adorar te explicar).


- Já nos anos 90 a gente achou um tremendo absurdo ver o rapaz do rímel beijando outros rapazes na boca em público, hoje aquela menina que todos os caras que você conhece já tentaram apertar e ela nunca deu a mínima pra eles, beijando a ex do rapaz dos anos 70 e a gente também acha tudo normal, tá tudo certo.


- Nos dias de hoje a grande discussão é sobre a união matrimonial para pessoas do mesmo sexo, que eu imagino dar pano para manga por mais um ano, não mais que isso. Tá tudo certo.


- Aí você se pergunta, o que mais vem por aí? Nada! Tudo volta ao normal na próxima etapa do jogo, os rapazes voltarão a se casar com as moças, não é legal? Só que desta vez elas de fraque e eles de véu e grinalda! E a gente vai achar super chique e "muderno" ser convidado para a cerimônia. Tá tudo certo!

domingo, 27 de julho de 2008

Tô Pagaaaanu!

...e naquele sábado a noite que eu deveria estar fazendo alguma coisa mais interessante, resolvi "zappear" minha televisão, sou um fã incondicional do canal Discovery, mas naquela noite passava um programa chamado "Deadliest Catch" sobre os pescadores de carangueijos. Como eu não queria assistir a caça dos pobres crustáceos continuei na busca de algo que pudesse me entreter até o soninho pintar na área. Caí na Rede Globo o programa se chamava "Zorra Total" e o quandro retratava uma moça de vocabulário bastante duvidoso que iniciava uma discussão com alguém sobre quem estaria pagando a conta de uma festa a bordo de um navio de luxo. Quando derrepente ela puxa assunto sobre um tal senador seu assistente, a personagém de nome Glauber chama a protagonista de lado e diz para ela esquecer o senador. A moça encerra o quandro com uma frase bem interessante. "Tá olhando o quê? To pagaaaanu!". Assistí mais 20 minutos do programa e o soninho havia chegado, fui dormir curioso. No sábado seguinte esperei para ver o tal quadro e uma cena muito parecida com a do programa anterior ia ao ar com uma discussão similar e no final a protagonista solta novamente o bordão "Tô Pagaaaanu". É engraçado que alguém tenha levantado a bandeira sobre este assunto, mas de fato é assim que grande parte dos brasileiros se comportam quando o assunto é aparecer. De maus tratos a garçons a conversas em volumes inapropriados, seja no restaurante ou na limousine, no avião ou no navio de cruzeiros o brasileiro parece que faz questão que as outras pessoas saibam da onde são. Não que os brasileiros sejam os mais barulhentos, os cubanos, porto riquenhos e venezuelanos falam mais alto, riem mais alto sem a menor consideração as outras pessoas que se encontram a sua volta. O fato é que o brasileiro é barulhento e se isso é bom ou ruim isso é uma outra história. Quando visitamos qualquer museu em Paris, Londres, Nova Iorque podemos observar pela maneira como se comportam as pessoas, a origem delas. Brasileiros parecem não ligar muito para o direito que as outras pessoas tem de assistir uma peça de teatro ou mesmo apreciar uma obra de arte em silêncio sabe por que? Porque é Nóis na Fita Mano! Quando você olha para ver da onde vem aquele zum zum zum no museu pode-se quase sempre observar a presença de pessoas devidamente uniformizadas com a camisa da seleção brasileira e de outros times de futebol, não é bacana ir ao Louvre com aquele camisa amarela discretíssima? O que se tem notado por aqui é que nós não estamos tão bem na "fita" como muita gente pode pensar. Patriotismo é uma coisa, achar que o Brasil é amado nos quatro cantos do mundo é outro papo, especialmente pelos esforços que o brasileiro tem feito para preservar a amazônia. O mundo sabe da importância da selva amazônica no contexto ambiental e vários países já ofereceram ajuda, mas o governo brasileiro parecer ter alguma solução secreta para o problema do desmatamento que decidiu por alguma razão guardar para sí prório, o que acontece é que isso já começou a cheirar bem mal por aí e o fato de nós sermos um povo divertido, espirituoso e barulhento não cobre o fato de que nossa floresta vem sendo devastada em proporções astronômicas a cada dia e que nada tem sido feito para evitar o que logo vai ser a maior vergonha do brasileiro. Como sugestão então propomos duas alternativas, uma é começar a usar da nossa habilidade em falar alto e tentar chamar a atenção de algum país parceiro (já que não temos infra estrutura para tanto) para evitar uma "ecatombe florestal" e a outra é ficar bem quietinhos, não usar aquela camisa amarela linda em ambiêntes internacionais e jamais usar a frase "Tô Pagaaaano!"

sexta-feira, 16 de maio de 2008

The Cat & the Mouse


When I woke up this morning what a great surprise
After look in the mirror I saw a mouse.

He was very ugly and fat,
But he was in a hurry, that I can bet.

He ran thru the hall putting his tie
With no time even to say goodbye.

When the elevator arrived, guess who was inside.
The mighty cat super , dressed as a highway trooper…
So the mouse come into the elevator so quick and say
Good morning my friend, what a great day!

The cat smile and agree, while the mouse thinks… Why Me?

They both have to hurry because they’re late.
One is the hunter and the other is the bait.

One goes flying from point A to point B, trying to avoid the other to see.
The other using a radar so potent, tries to bite the tail of the poor rodent.


But when the day ends they stop to press the accelerator, to meet at the same elevator.
The mouse asks, did you have a nice day? Wonderful! The cat immediately say.


When the mouse leave the elevator on his floor, he asks God to quickly close that door.

He knows that sooner or later they will meet, but the mouse preffers that would never
happens on the street…